terça-feira, 21 de abril de 2009

CONSEQUÊNCIA DA CRISE ECONÔMICA NO BRASIL







Alguns economistas defendem que a crise do subprime não afetará significativamente o Brasil. De todo modo,segundo a maioria dos analistas, todos os
países do mundo serão tocados,em algum momento,em maior ou menor grau,
pelos feitos da crise deflagrada nos Estados Unidos.



No Brasil,o efeito mais imediato foi a baixa das cotações das ações em
bolsa de valores,provocada pela venda maciça de ações de especuladores
estrangeiro,que se atropelaram para repatriar seus capitais a fim de cobrir suas
perdas nos países de origem.Em razão disso,ocorreu também uma súbita e expressiva
a alta do dólar.

Como o Brasil tem optado há anos por pagar antecipadamente seus débitos
ao FMI e tem adotado aculdo reservas em divisas - que atigiam duzentos e oito bilhões de dólares quando a crise foi deflagrada -,a economia brasileira encontra-se numa posição bem mais confortável para enfrentar essa tempestade mndial do que em crise anteriores.

A alta do dólar,embora possa eventualmente causar alguma pressão inflacionária,tende a aumentar a competitividade internacional das exportações do
país,já que o preço dos produtos brasileiro,em dólares,cai.No entanto,para os setores da economia brasileira que dependem de importações de produtos industrializados sem similar nacional (máquinas e equipamento,sobretudo produtos de alta tecnologia) ou mesmo de algumas commodities,como o trigo,o dólar alto é um problema.

No mercado interbancário,houve uma paralisação quase total dos empréstimos
normalmente concedido pelos grandes bancos aos menores.Num primeiro momento,o Banco Central do Brasil decidiu insentar os grandes bancos de uma parte do depósito compulsório,a qual deveriam ser destinadas a empréstimos aos bancos menores.

Mas,devido ao clima de quase pânico que se instarou nos mercados finaceiros em geral,tal medida não se revelou suficiente: os grandes bancos continuavam não concedendo empréstimos aos menores.Assim,o Banco Central decidiu adquirir as carteiras de créditos de que os bancos pequenos desejassem se desfazer,desde que oferecessem garantias.

Para evitar a falta de liquidez(falta de dólares) nos mercados de câmbio,o Banco Central tem realizado leilões de vendas de swaps cambiais e, para evitar especulações,em outubro de 2008,realizou até mesmo vários leilões de venda de dólar físico à vista (moeda),utilizando as reservas internacionais do Brasil, o que não era feito desde 2003.Com isto o BC não pretendia derrubar as cotações do dólar,nem lhes impor um teto,mas somente aumentar a liquidez do mercado.

Por outro lado,o Banco Central tem-se mostrado atento a quaisquer indícios de falta de liquidez no sistema bancário brasileiro,tendo liberado,por amis de uma vez,várias dezenas de bilhões de reias dos depósitos compulsórios,especialmente para os bancos médios e pequenos,preferindo essa irrigar o sistema bancário desta forma,em vez de reduzir os juros básicos (taxa Selic), o que ainda poderia provocar pressões inflacionárias.Se a economia mundial entrar em uma conjuntura de deflação,o que não é possível,só então os juros poderão ser reduzidos sem medo.






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